Quem és tu?

Quem és tu que queres julgar, com vista que só alcança um palmo, coisas que estão a mil milhas?( Dante Alighieri) A Divina Comédia

Queres julgar?

Como podes, cego que és? 

Não consegues ver nada além de sua capacidade  

reduzida,  a tua pequenez do Ego.

Antes de julgares, olha para si  enfrenta teus medos infantis,  

e só assim, aumentarás um pouco mais sua visão! 

Mas, mesmo assim, não verás o todo. 

Pois, pobre imortal que és, estais ainda, preso a ilusão de um ego soberbo, que ainda não se ajoelhou diante do altíssimo 

e pediu misericórdia, pelos teus erros.

Quem és tu, para julgares?

 A estrada ainda é longa, mas só com humildade chegarás 

a um lugar perto do Altíssimo ao lado das grandes almas,

que possuem os olhos de quem encarou o próprio inferno 

e saiu de lá, com a certeza 

de um amor Divino, que não julga,  mas que te leva 

a ser compassivo consigo e com os outros! 

Nunca um juiz soberbo e cego pelo orgulho. 

Quem és tu?

Maternidade

A maternidade nos faz tocar na grande força da natureza.  

Gerar vidas é mais do que parir, é entrar no Mistério Cósmico da Criação. 

Nos sentimos ligadas a um poder que emana da Grande Mãe, que tudo 

constrói e destrói. Tudo é tudo, nada sai de sua abrangência, tudo é ela. 

Somos ela, a Grande Mãe Natureza!  

Ela sempre nos dando sinais,

para nos lembrar de nosso Poder Interior. 

A chuva que cai, nos lembra do poder das lágrimas de uma mãe, 

que pode  irrigar e inundar, e a tudo tocar.

Ela vem nos lembrar que não devemos esquecer a nossa missão de criar um mundo

mais conectado com esta força que emana do céu, da terra e do ar! 

Ser mãe é mais do que parir é assumir a missão com os novos seres 

que ganhamos a responsabilidade de guiar

pela jornada que iniciam em suas vidas. 

A palavra mãe já evoca fortes emoções, ela nos leva a um local sagrado

dentro da gente. Não importa o tipo de mãe que tivemos, ou que somos, 

ou as figuras maternas que conhecemos!  

A palavra mãe vai nos levar a um lugar só nosso, que pode conter 

muitas lembranças, mas todas são fortes. 

Ser mãe é enfrentar lutas internas e externas, mas quando as forças parecem acabar, 

vem o combustível que nos impulsiona:

Mãe, te amo! 

Dito de várias formas, mas todas 

reais, porque quem reverencia a Mãe, reverencia o Mistério da Vida! 

Escudos invisíveis

Escudos invisíveis

Todo mundo tem seus escudos!
eles são invisíveis, mas realmente os usamos!
Pensamos e acreditamos em sua proteção.
Eles até  funcionam, mas só até uma certa idade.
Pois, os mesmos se dissolvem nas mudanças que temos na vida!
Crescemos e perdemos as expectativas que criamos para
proteger nosso mundo  interior!
Pois, a vida nos chama para irmos além das ilusões
e buscarmos dentro de nós os significados de nossas escolhas e buscas.
Para crescermos é  preciso recolher nossas projeções no mundo!
Pois, para a criança  ferida dentro de nós
que durante tanto tempo usou seus escudos invisíveis,
existe um adulto com grande potencial  de cuidar de suas dores
e ir além, do que acreditou que iria!

A andarilha e sua caminhada

A andarilha que existe em você

quer andar pelo mundo, jogar os pesos para o ar, 

carregar uma a mochila,  com coisas que não  pesem!

Lançar-se a um mundo pleno de descobertas e surpresas. 

Mas, a velha sábia,  que te habita, pede que percorras 

o caminho com coração e sabedoria. 

Que crie vínculos com o que vale a pena,
Que não perca tempo com falsos brilhos, que só servem para iludir o Ego. 

Que não se iluda com os falsos mansos,
que tentarão de desviar da caminhada!
Não se assustes com o desconhecido, ele traz o convite para
grandes descobertas de tesouros esquecidos.
Que mantenhas os olhos sintonizados com a Senhora Alma
para enxergares a verdade nos olhos alheios,
atenta aos falsos brilhos.
Deixe que a Alma guie o Ego,

ele aprenderá a ouvir a Senhora Alma.
E só assim, a jornada será plena e livre! 

Qual é seu som?

O som de sua alma, você a escuta?
Seu som reflete tesouros profundos de uma alma que acredita em si mesma?
Será o som do silêncio de sabedoria, de quem sabe que as experiências na vida são presentes Divinos?
Ou o som de medo da vida, deixando que o Ego, te comande, com suas exigências?
E assim  parou de ouvir a voz da alma. 
Pois, silencie o Ego e escute a voz da alma.
Só com o o silêncio do Ego, se escuta 
a voz da alma. 
Então, o som que saíra de você será a trilha sonora de seu destino.  
Um trilha tão forte e profunda que fará o Ego, nunca mais ousar querer falar mais alto. 
O Ego precisa estar a serviço da alma, a ouvindo sempre!  
Mas, se ele fala mais alto, grita, exige, ele não a ouve e você reflete este tumulto. 
Você sentirá medo, pois não sentirá segurança! Gritos refletem este medo! 
Seu som será do medo! 
Mas, se você silenciar o Ego, vai ouvi-la 
com sua voz clara e segura, qual o caminho a seguir! 
Um caminho só seu, único, 
então sentirá a segurança, 
de quem sabe quem é, e o qual será seu destino. 
A trilha sonora da alma será seu som!! 

Olá, Senhora Culpa.

Olá, Senhora Culpa, 

Vim aqui para te dizer que nada pode 
mais me fazer sentir culpada, de quem eu sou. 
Teve um tempo, que tive a companhia de pessoas 
que se diziam amigas, mas eram vampiras 
Sugavam minha energia, implantando em mim
culpas, por erros cometidos, através de comentários e
frases, camufladas por sorrisos. 
Mas, um dia , encontrei uma verdadeira amiga:  
a Senhora Escuridão, que na sua presença, sempre me alertou
que enquanto eu não visse minha sombra, caia nas armadilhas das sombras alheias. 
Então, a convidei para uma conversa, e ela me mostrou o poder de assumir quem somos, 
sem medos, máscaras, sem culpas. 
Integrando a si, o potencial de toda energia psíquica. 
Eu sou luz e sombra! 
Não me sinto mal por isso, 
Então no silêncio de minha alma, estou em paz com isso. 
Olha, não preciso de você Senhora Culpa.  Pois você me fez ter escolhas erradas.
A Sra. Escuridão, me fez ter escolhas conscientes e assim alcancei a Luz, da paz interior. 

 Era uma vez ...

Era uma vez, algo que  morava dentro de mim, mas que eu não via.
algo que tinha muito para me dizer, mas eu temia.
Tentou falar, através de sonhos, não ouvia.
Sensações me invadiam, eu não prestava atenção.
Até que, que a vi em seus olhos.
Então, te vi morrendo na minha frente,
perdendo o brilho de teus olhos.
Te vi morrer de egoísmo.
Te acusei,
te condenei,
e só agora vi, que toda a sombra que vivia dentro de mim,
Só queria ser ouvida.
E então em você, joguei todas minhas frustrações
do que neguei em mim, um dia.
Só preciso recolher a sombra e integrá-la,
aí sim, serei livre.
E você,  não estará preso em minhas projeções,
mas livre para ser seu próprio guia.